Saúde 5.0: humanizando a medicina com tecnologia

Muito se fala sobre as inovações tecnológicas que avançam sobre os principais setores do mercado. E na saúde? Como está o cenário de inovação? Com este simples questionamento, chegamos ao tema saúde 5.0.

• O que é Saúde 5.0?
• Qual a relação da saúde com a ciência de dados
• 9º Innoverse: Saúde 5.0, humanizando a medicina com tecnologia

Inteligência artificial, big data, internet das coisas. Não faltam opções quando se deseja falar sobre as principais inovações que estão transformando os resultados das empresas nos dias de hoje em todos os cenários.

E na área da saúde, não é diferente. Se o termo Saúde 4.0 já ganhava destaque nas conversas, o tema saúde 5.0 chegou com força máxima e vem gerando muitas perguntas na mente dos profissionais.

Por isso, nós acompanhamos o 9º Innoverse, que trouxe como pauta principal o tema “Saúde 5.0: humanizando a medicina com tecnologia” e os principais insights compartilhados no evento. Confira no artigo!

O que é Saúde 5.0?

Quem acompanha o processo de inovação na área de medicina sabe que, com a chegada da tecnologia, como a inteligência artificial, machine learning, big data, muitas mudanças ocorreram em busca de uma gestão mais consistente.

É o que chamamos de Saúde 4.0. A inserção da medicina nos principais conceitos tecnológicos atuais, visando usar os benefícios destas tecnologias em prol de ampliar a capacidade e a qualidade dos serviços de saúde oferecidos.

O próximo passo, é a integração de todas estas informações em um sistema único, padrão, proporcionando mais agilidade, qualidade e segurança ao conceito da saúde 4.0. Este processo, então, chamamos de Saúde 5.0.

Não somente isso, mas um dos grandes diferenciais da Saúde 5.0 é a colocação do paciente como centro, ou seja, como protagonista, permitindo que o mesmo contribua para um maior controle no próprio tratamento de saúde.

É o que chamamos de Saúde Baseada em Valor. Termo que não tem relação com o valor monetário, o preço, do procedimento, do tratamento, mas com a percepção, a participação e a satisfação do paciente antes, durante e após o mesmo.

Qual a relação da saúde com a ciência de dados

Quando falamos na inserção de tecnologias na medicina e no processo de melhoria contínua na gestão de saúde, nasce a relação com a ciência de dados. A tomada de decisões passa a ser totalmente gerida através de dados.

De um lado a instituição, na busca por melhorar a qualidade dos serviços oferecidos e a percepção destas atividades em relação ao mercado, e por outro lado o paciente, que tem uma maior compreensão sobre os serviços realizados.

Mas, para que isso aconteça, se faz necessário a criação de um novo objetivo para o sistema de saúde atual, seja público ou privado. Estamos falando da interoperabilidade dos dados.

Como vimos anteriormente, no conceito de saúde 5.0, a interoperabilidade dos dados é a criação de um sistema único, onde sistemas e informações podem “conversar entre si”, atuando de forma totalmente integrada.

Na percepção de valor, um sistema como esse geraria dados muito mais consistentes, e principalmente, o fácil acesso à informação tanto pelas instituições, muitas vezes diferentes durante um tratamento, como pelo paciente.

9º Innoverse: Saúde 5.0, humanizando a medicina com tecnologia

Este foi o assunto principal da 9ª edição do Innoverse, que desta vez, trouxe a abordagem “Saúde 5.0: humanizando a medicina com tecnologia”, em busca de respostas para perguntas como essas, que vimos no artigo de hoje.

No palco, estavam o oftalmologista Renan Ferreira, o Neurologista e Neurorradiologista Pedro Magalhães, a CEO e Co-fundadora da Serena, Giovanna Zattar, e o Co-fundador da Magrathea Labs, Rogers Pereira.

“Transporte de carga pelos oceanos, nos portos. Imagina se cada transporte de carga fosse feito de um jeito. Um em sacos, outro em baldes e outro em tonéis. Quão difícil seria transportar as coisas desse jeito?” — disse Rogers.

E acrescentou. “Mas em um dado momento, algumas pessoas, instituições, empresas, países, criaram um padrão, que é o contêiner (…). O contêiner tem uma determinada medida, que faz com que o porto aqui de Santos opere o contêiner que vai ser operado lá na China, com a mesma máquina. Não importa o que tem dentro. É um protocolo que foi estabelecido. Para os dados, este foi o desafio”.

Para assistir ao evento completo, na íntegra, basta acessar o canal da ACIJ no Youtube, através deste link, e acompanhar os muitos insighits positivos que foram gerados durante toda a apresentação do painel.

Agora, se a sua empresa é uma operadora de saúde e já está ciente da importância da ciência de dados na imersão à Saúde 5.0, mas está em busca de uma oportunidade para tornar isso realidade, conheça a Magrathea Labs.

Artigo publicado originalmente no blog da Magrathea.